Vídeo ao vivo: A máquina do tempo e a cosmoteologia arcaica, com Andrea Casella

Na próxima quarta-feira, 18 de janeiro, a partir das 21h30, apresentaremos a segunda brochura de nossa série em nosso canal do YouTube "Hèsperos: tradições e mitos europeus“, cuja pré-venda abrimos no Solstício de Inverno e que estará disponível a partir de fevereiro: A máquina do tempo. Ensaio sobre cosmoteologia arcaica por Andrea Casella.

TRANSMISSÃO AO VIVO

RESUMO

Desde os tempos pré-históricos, o homem é responsável pela leitura do tempo, a alma do mundo. Mas não há conhecimento do tempo sem uma visão do céu. A visão do céu, e em particular do céu noturno, o estrelado Urano do Orfismo, colocava diante do homem o horizonte limitado de sua própria transitoriedade. E, no entanto, a vida humana era como se estivesse inscrita num desígnio coerente de ordem superior, embora não passasse de um fragmento do aparente "sofrimento" do ser. Essas imagens terrestres que os mitos nos legaram tiveram sua origem no céu. Há um fio comum que une a submersão da Atlântida, a queda de Phaeton, a descrição do Tártaro e as divisões territoriais da polis recomendadas por Platão. Lugares de repouso celeste, voos de pombas, deambulações por labirintos são para nós imagens silenciosas, ou no máximo dignas de serem relegadas ao mundo do fantástico, mas o facto é que constituem a tradução figurativa do ritmo, da grande musiké do universo, que, como tal, apenas a alma desencarnada pode receber. Mas não há metafísica, ainda não. Antes da dramática cisão entre o cosmos e o mundo extracósmico, antes que o planeta Saturno se transformasse no Deus transcendente, até a alma do homem tinha que se comportar de acordo com a grande alma do mundo. O destino inexorável da alma era retornar, por ordem de Ananke, às notas dos círculos celestes. Porque, diz Platão, as almas reencarnadas caem na terra na forma de estrelas.

LEIA TAMBÉM  De Cibele a Deméter, as diferentes faces da Mãe Terra, ou melhor, da eclíptica

PRÉ-VENDA ABERTA: https://axismundi.blog/prodotto/axs002-andrea-casella-la-macchina-del-tempo-saggio-sulla-cosmoteologia-arcaica/

ENVIO A PARTIR DE FEVEREIRO

ANDREW CAIXA

Nasceu em Vallo della Lucania (SA) em 2 de setembro de 1986. Começou como estudioso do esoterismo, com particular predileção pelo gnosticismo. Nesse período escreveu artigos para a ABRAXAS, revista online dedicada à análise e divulgação do pensamento gnóstico histórico. Seus escritos do período são "Albert Caraco" e "Plotino: contra os gnósticos". Ele então aborda o estudo da cosmologia antiga e da mitologia clássica, defendendo uma leitura cosmoteológica e astral dos mitos. Publicou vários artigos para as revistas de estudos tradicionais AXIS MUNDI e ATRIUM, incluindo "Saturn, the Black Sun of the primordial" e "Saturn, metrónomo do cosmos arcaico". Publicou também artigos literários para AXIS MUNDI, dedicados a autores que lhe são caros: “Edgar Allan Poe e a crítica da realidade em farsas humorísticas”, “A casa do abismo, de William Hope Hodgson” e “No princípio era o Palavra: a fantagnose de Philip K. Dick em Ubik”. Ele também propôs uma leitura 'saturnizante' de Sauron, o famoso antagonista tolkieniano, em um artigo intitulado “Sauron, o Demiurgo da Terra-média”. Gere também um grupo no Facebook, que conta atualmente com cerca de 2500 membros, intitulado “Cosmologia, simbolismo e tradição”, dedicado precisamente à cosmologia, à interpretação cosmoteológica da mitologia e ao simbolismo tradicional.

ARTIGOS DE ANDREA CASELLA
SU AXISMUNDI.BLOG
TEMA ASTROTEOLÓGICO:

– Tempo cíclico e seu significado mitológico: a precessão dos equinócios e o tetramorfo http://axismundi.blog/2017/02/05/il-tempo-ciclico-e-il-suo-significato-mitologico-la-precessione-degli-equinozi-e-il-tetramorfo/

– Simbolismo estelar e simbolismo solar http://axismundi.blog/2017/04/01/simbolismo-stellare-e-simbolismo-solare/

– De Cibele a Deméter, as diferentes faces da Mãe Terra, ou a eclíptica http://axismundi.blog/2020/03/24/da-cibele-a-demetra-i-diversi-volti-della-madre-terra-ovvero-delleclittica/

– Saturno, o Sol Negro do primordial http://axismundi.blog/2018/03/03/saturno-il-sole-nero-dei-primordi/

– O significado astronômico da Idade de Ouro: Astrea e a "queda" de Phaethon http://axismundi.blog/2017/05/30/il-significato-astronomico-delleta-delloro-astrea-e-la-caduta-di-fetonte/

LEIA TAMBÉM  Uma Ciência em Farrapos: Sobrevivências de Doutrinas do Tempo Cíclico do Timeu ao Apocalipse

– O “Fogo Celestial”: Cronos, Faetonte, Prometeu http://axismundi.blog/2017/06/09/il-fuoco-celeste-kronos-fetonte-prometeo/

– Uma ciência em frangalhos: sobrevivências das doutrinas do tempo cíclico do Timeu ao Apocalipse http://axismundi.blog/2017/03/04/una-scienza-a-brandelli-sopravvivenze-delle-dottrine-del-tempo-ciclico-dal-timeo-allapocalisse/

– Considerações astrológicas sobre o Evangelho: uma soteriologia de base solar http://axismundi.blog/2017/11/08/considerazioni-astrologiche-sul-vangelo-una-soteriologia-su-base-solare/

– Considerações astrológicas sobre o Evangelho: a Paixão e a Ressurreição http://axismundi.blog/2017/12/20/considerazioni-astrologiche-sul-vangelo-la-passione-e-la-resurrezione/

– O significado cosmológico do riso dos deuses: sobre o mito de Baubò e seus arredores https://axismundi.blog/2021/05/11/il-significato-cosmologico-del-riso-degli-dei-sul-mito-di-baubo-e-dintorni/

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