Tag: Prometeu
Percy Bysshe Shelley: Prometheus in the Wind
8/7/1822 - 8/7/2020: quase dois séculos do afogamento de Percy Bysshe Shelley, cuja figura logo se tornou admirada e venerada pelos espíritos mais inquietos. O Prometeu que rouba o fogo para dá-lo aos homens, encontrou no poeta inglês uma versão nos extremos da alta idealidade, em nome de uma radical renovação social e espiritual. Uma temporada irrepetível, aqui contada por nossos lados pouco conhecidos e pela profunda influência em personalidades muito distantes umas das outras, como d'Annunzio, Crowley e Carducci.
Apolo, o Destruidor: "coincidentia oppositorum" no misticismo hiperbóreo e na escatologia
Embora considerado principalmente em seu significado "luminoso" e "urânico", na tradição arcaica Apolo combina as dicotomias mais extremas em sua mística e escatologia: o arco e a lira, a sabedoria e a "mania", a profundidade e a elevação, a catabase e a viagem em espírito para a Ilha Branca, a "Queda" do Ser e o retorno da Idade de Ouro. Partindo de fontes antigas, podemos encontrar conceitos semelhantes não apenas aos do xamanismo norte-asiático e da espiritualidade celta, mas também à visão sagrada de alguns poetas modernos - como Blake, Shelley e Yeats - cujo crisma apolíneo nos parecerá mais claro se analisarmos sua “Weltanschauung” à luz das doutrinas platônica e heraclitiana.
A bipolarização sexual, o "feminino" e o advento da corporalidade humana
Nesta nova nomeação do ciclo de artigos "Manvantara" investigaremos o significado cosmológico-tradicional dos dois sexos, bem como as modalidades e consequências relacionadas com a sua diferenciação, com particular atenção ao nível humano.
A Segunda Metade da Era do Paraíso: Alguns Conceitos Preliminares
Nesta nova nomeação do ciclo "Manvantara" passamos a analisar a passagem entre o primeiro Grande Ano e o segundo e, consequentemente, a 'queda' na forma e no tempo e a separação dos dois princípios masculino (Adão) e feminino ( Eva).
O Demiurgo e a possibilidade positiva: moldando
Nesta quinta nomeação do ciclo "Manvantara" vamos analisar, após a "via negativa do Demiurgo" delineada no artigo anterior, a "via positiva" especular: a formação do homem ou antropogênese.
O Demiurgo e a Possibilidade Negativa: Queda
Nesta quarta nomeação do ciclo “Manvantara”, analisamos o tema da queda do ser na matéria, começando pelo seu símbolo mais famoso: a rebelião de Lúcifer e dos Anjos Caídos.
Saturno, o Sol Negro dos primeiros dias
Uma análise aprofundada das fontes mais antigas de que dispomos leva-nos à conclusão de que, 'in illo tempore', numa perspectiva de "simbolismo estelar" (e não ainda "solar"), Saturno foi considerado o verdadeiro Rei da Paraíso.
O "Fogo Celestial": Cronos, Phaeton, Prometheus
di Andrew Casella
capa: Jean Delville, Prometheus, 1907)
[Continuação de O significado astronômico da Idade de Ouro: Astrea e a "queda" de Phaeton]
Em uma oração de casamento mongol afirma-se que: "O fogo nasceu quando o céu e a terra se separaram": Portanto, antes que o equador celeste (Pai Céu) e a eclíptica (mãe Terra) se afastassem (ou seja, foi registrado o ângulo de inclinação de cerca de 23° da eclíptica em relação ao equador), o "Fogo" não existia. No início, a Via Láctea uniu o céu, a terra e o mundo dos mortos: a parte sul da Galáxia, em correspondência com Escorpião e Sagitário, é, para muitas tradições, o local dedicado à coleta de almas à espera de reencarnar.