O esotérico Rilke dos "Sonetos a Orfeu"

Compostos em fevereiro de 1922 como monumento fúnebre a Wera Ouckama Knoop, jovem falecida prematuramente aos dezenove anos, os "Sonetos a Orfeu" do poeta austríaco de origem boêmia Rainer Maria Rilke ainda hoje nos falam, depois de um século, na "Linguagem da eternidade em que os mortos se fazem dom alimentando a terra", revelando-nos o entrelaçamento indissolúvel entre a morte e a vida.