O esotérico Rilke dos "Sonetos a Orfeu"

Compostos em fevereiro de 1922 como monumento fúnebre a Wera Ouckama Knoop, jovem falecida prematuramente aos dezenove anos, os "Sonetos a Orfeu" do poeta austríaco de origem boêmia Rainer Maria Rilke ainda hoje nos falam, depois de um século, na "Linguagem da eternidade em que os mortos se fazem dom alimentando a terra", revelando-nos o entrelaçamento indissolúvel entre a morte e a vida.

Empédocles segundo Hölderlin: ascensão, declínio e redenção do Poeta

Na "Morte de Empédocles", de Friedrich Hölderin, tragédia composta no final do século XVIII, o poeta analisa o drama da solidão humana, o silêncio da Natureza e dos Deuses, a tensão insolúvel entre aórgico e orgânico e a luta constante do individual para não naufragar no indistinto universal.