Vídeo ao vivo: "The Time Machine" de Andrea Casella, para The Sulphur Society

Hoje à noite, a partir das 21h30, a segunda apresentação da nova brochura da Axis Mundi Edizioni será transmitida no canal do YouTube dos amigos de La Società dello Zolfo: A máquina do tempo. Ensaio sobre cosmoteologia arcaica por Andrea Casella [AXS002].

A Sulphur Society apresenta

"A MÁQUINA DO TEMPO.
Ensaio sobre cosmoteologia arcaica"
com Andrea Casella

Desde os tempos pré-históricos, o homem é responsável pela leitura do tempo, a alma do mundo. Mas não há conhecimento do tempo sem uma visão do céu. A visão do céu, e em particular do céu noturno, o estrelado Urano do Orfismo, colocava diante do homem o horizonte limitado de sua própria transitoriedade. E, no entanto, a vida humana parecia inscrita num desenho coerente de ordem superior, embora não passasse de um fragmento do aparente "sofrimento" do ser. Essas imagens terrestres que os mitos nos legaram tiveram sua origem no céu.

Há um fio condutor que une a submersão da Atlântida, a queda de Faetonte, a descrição do Tártaro e as divisões territoriais da pólis preconizadas por Platão. Lugares de repouso celeste, voos de pombas, deambulações em labirintos são para nós imagens silenciosas, ou no máximo dignas de serem relegadas para o mundo da fantasia, mas o facto é que constituem a tradução a nível figurativo do ritmo, da grande musiké do universo, que como tal somente a alma desencarnada pode receber.

Mas não há metafísica, ainda não. Antes da dramática cisão entre o cosmos e o mundo extracósmico, antes que o planeta Saturno se transformasse no Deus transcendente, até a alma do homem tinha que se comportar de acordo com a grande alma do mundo. O destino inexorável da alma era retornar, por ordem de Ananke, às notas dos círculos celestes. Porque, diz Platão, as almas reencarnadas caem na terra na forma de estrelas.

TRANSMISSÃO AO VIVO

RELATOR

Andrea Casella nasceu em Vallo della Lucania (SA) em 2 de setembro de 1986. Começou como estudioso do esoterismo, com particular predileção pelo gnosticismo. Nesse período escreveu artigos para a ABRAXAS, revista online dedicada à análise e divulgação do pensamento gnóstico histórico. Seus escritos do período são Albert Caraco (ABRAXAS n. 19, 20/03/2015) e Plotino: contra os gnósticos (ABRAXAS n. 20, 09/07/2016). Ele então aborda o estudo da cosmologia antiga e da mitologia clássica, defendendo uma leitura cosmoteológica e astral dos mitos. Publicou diversos artigos para as revistas de estudos tradicionais AXIS MUNDI e ATRIUM, entre eles Saturno, o Sol Negro dos tempos primordiais (AXIS MUNDI, 03/03/2018) e Saturno, metrônomo do cosmo arcaico (ATRIUM, ano XXIII [2021 ], nº 4). Também publicou artigos literários para AXIS MUNDI, dedicados a autores que lhe são caros: Edgar Allan Poe e a crítica da realidade em farsas humorísticas (AXIS MUNDI, 19/01/2018), "A casa do abismo", de William Hope Hodgson (AXIS MUNDI, 01/10/2019) e No princípio era o Verbo: a fanta-gnose de Philip K. Dick em “Ubik” (AXIS MUNDI, 22/09/2020). Ele também propôs uma leitura "saturnizante" de Sauron, o famoso antagonista tolkieniano, escrevendo um artigo intitulado Sauron, o Demiurgo da Terra-média (AXIS MUNDI, 05/05/2019). Gere também um grupo no Facebook, que conta atualmente com cerca de 2500 membros, intitulado “Cosmologia, simbolismo e tradição”, dedicado precisamente à cosmologia, à interpretação cosmoteológica da mitologia e ao simbolismo tradicional.

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